“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16) A Páscoa é o ato salvífico de Cristo morrendo na Cruz para nos resgatar, proclamar nossa vitória e profetizar nossa entrada no céu. Ao celebrarmos a Páscoa, celebramos a garantia da vida eterna. Jesus morreu e ressuscitou! Por causa dessa verdade, somos milhares e milhares que trazem o aumento do Reino. Sua morte trouxe-nos vida e nossas vidas são o resultado dessa profecia, dessa chamada que nos fez cidadãos do céu. Uma vida que salvou e resgatou muitas vidas. A Páscoa está centrada na pessoa de Jesus Cristo e representa mensagens exclusivas: 1. Livramento de morte A Páscoa é a bênção de Deus para nos livrar da morte. Ainda que morramos fisicamente, quem nasceu de novo em Cristo tem a vida eterna, não morre mais. A Bíblia diz que Jesus morreu, ressuscitou e está vivo. NEle, nós também temos a mesma vida quando partimos deste mundo efêmero. Pela morte, vida e ressurreição de Cristo, nós cremos no céu como uma realidade e cremos que Jesus voltará para levar Sua Igreja. Temos a vida eterna porque fomos libertos da morte, comprados pelo sangue do Cordeiro! 2. Libertação da escravidão A Páscoa se manifestou para nos livrar da escravidão do pecado. Assim como os filhos de Israel estavam presos no Egito e o Senhor os livrou, assim Deus enviou Seu Cordeiro Pascal, Jesus, para nos livrar do pecado. A Bíblia diz, em João 1:29, que Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Também no livro de João, 8: 36, está escrito que quando somos libertos pelo Filho do Homem, então, verdadeiramente somos livres. Nós somos livres em Cristo Jesus! 3. Arrancar as pragas da vida No dia da Páscoa realizada no Egito, o povo hebreu testificou juntamente a todos os egípcios que o Deus de Israel é o Senhor Todo Poderoso. O povo do Egito foi ferido com pragas por causa da desobediência, mas o povo de Deus não foi atingido. A Páscoa é a chance de Deus para arrancar as pragas do povo. O que é praga? É maldição. Muitas vezes essas maldições acompanham nossa família. O Senhor diz em Deuteronômio que essas maldições seriam visitadas até a terceira e quarta geração. Mas, o Cordeiro Pascal encerra todas as maldições. Ele se tornou maldição em nosso lugar para que fôssemos libertos. 4. Herdar a terra Assim como o povo de Deus saiu do Egito, depois da Páscoa, para herdar a terra que o Senhor prometeu, nós temos em Cristo a nossa herança. Romanos 8 nos diz que somos herdeiros de Deus e co-herdeiros em Cristo Jesus. Essa é a herança da glória. Todas as vezes que o diabo quer afligir nossa alma, afligir nossa vida e atingir nosso espírito, Deus, por misericórdia e graça, dá-nos a chance de conquistarmos mais um território, pois somos povo de Deus, geração eleita para vencer sempre. 5. Rendição completa Desde Gênesis, no capítulo 3, quando o homem foi coberto com pele de carneiro por causa do pecado, Deus já estava apontando para o Calvário. Ele fez a promessa de que um dia veríamos esse Cordeiro manifestado como Gente, que morreria, ressurgiria, iria para glória, mas voltaria para buscar Sua Igreja. Os profetas apontaram para o Calvário, lugar em que o Cordeiro seria imolado à tardinha, mas também no terceiro dia ressuscitaria com poder e grande glória. É um cenário que se forma, no qual homem com homem se confrontam de forma horizontal, redimidos, lavados e remidos pelo sangue do Cordeiro, então começam a olhar de forma vertical para seu Criador. Há uma mistura entre esse Deus que veio a Terra em forma de homem e Seu Corpo na Terra, a Igreja. O céu tem uma representação legal do homem: Jesus Cristo, o nosso Intercessor que está à direita de Deus (Hebreus 4) e a Terra também tem seu representante legal do céu: a Igreja, os filhos de Deus lavados e redimidos pelo sangue do Cordeiro. Podemos observar, então, que quando Deus quer mudar o curso das coisas na Terra, Ele convoca a Sua representação legal, a Igreja, a geração eleita. Somos canais de Deus para que Ele possa nos usar como quer e trazer Sua glória sobre as nações, anunciando que o Cordeiro Pascal está vivo. Essa visão de mistura entre o divino e o humano é a vida plena de Jesus trabalhando em sinais na vida dos homens. Cada um sinalizando a vida de Deus na Terra. Você é o ponto de contato de Deus na Terra. Isso só é possível, porque existe a Páscoa, porque o Cordeiro Pascal veio à Terra, entregou-Se no Calvário, assumiu o nosso lugar de pecado, morreu, ressuscitou e nos deu sua própria vida. Quem compreende a visão do Cordeiro Pascal e se confronta com Ele não pode continuar o mesmo. Ele é o nosso modelo e Se entregou totalmente. Quando olhamos para Ele, rendemo-nos de igual modo. Ele é a nossa esperança e a nossa vida. 6. Garantia de Pureza No Egito, o povo hebreu marcou as portas da casa com sangue. O Senhor disse que, quando o anjo da morte passasse e visse a marca do sangue, passaria por cima e não mataria o primogênito. Hoje a sua casa, em Cristo, tem não apenas a porta ungida, mas toda ela recebe a cobertura do Cordeiro de Deus. A Bíblia diz que nós fomos purificados pelo sangue. O sangue de Jesus não é brincadeira para nos lavar num dia e deixar-nos sujos no outro. O sangue é a garantia de pureza que temos (I João 1:7). Há poder no sangue de Jesus! Quem tem Jesus como Rei em sua casa tem toda sua casa debaixo desta garantia. 7. Cumprimento Profético Jesus morreu e ressuscitou, mas tudo já tinha sido anunciado por meio de profecias. Deus mesmo denunciou-Se, comprometeu-Se. Em Gênesis 3:15, Deus prometeu que nasceria Aquele que pisaria a cabeça da serpente e a esmagaria. Por isso, todos os homens ficaram esperando e confiando que essa promessa se cumpriria e, de fato, cumpriu-se (Números 23:19). Os profetas diziam: Ele chegará! E hoje a Igreja se levanta para dizer: Ele voltará! A Páscoa aponta para Aquele que morreu, ressuscitou e voltará. A Páscoa que celebramos nos garante o cumprimento da volta do Senhor. Ele voltará por causa de nós, porque nos ama, porque nos quer perto dEle mesmo (João 14:1-3). 8. Singularidade As coisas do Reino de Deus são simples. Não precisamos inventar passos para sermos batizados no Espírito Santo ou para aceitar Jesus. A Bíblia diz que precisamos apenas confessar com a boca Jesus como Senhor e com o coração crer que Deus O ressuscitou dentre os mortos (Romanos 10:9,10). A Páscoa deve ser celebrada em sua mais depurada singularidade. Como? Colocando fora o misticismo. Não existe misticismo na Páscoa Bíblica, mas na romana, sim. É cheia de idolatria e de mentiras. A verdadeira Páscoa aponta para a redenção, para a salvação, para o resgate e para a vida que devemos viver no Pai. É uma linguagem no reino espiritual de como fomos arrancados das trevas e de como Jesus nos trouxe para o Seu Reino de luz. Páscoa é libertação. Páscoa demonstra a linguagem de amor do Pai, entregando Jesus Cristo para morrer na Cruz do Calvário para salvar a você e a mim. Por tudo isso, por tanto sacrifício de Jesus não podemos compactuar com a páscoa pagã, que nada tem a ver com a Páscoa verdadeira. Sejamos firmes e não nos dobremos à páscoa mentirosa que o mundo oferece trocando o Cordeiro por um animal imundo, o coelho. Celebremos a verdadeira Páscoa em família, como deve ser. Deus o abençoe e Feliz Páscoa! |
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Páscoa, Linguagem de Amor do Pai
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